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03/01/2017

Confedera��es se planejam para ciclo ol�mpico de T�quio-2020 com menos recurso

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As confedera��es esportivas brasileiras j� imaginavam que os recursos para o pr�ximo ciclo ol�mpico seriam menores ap�s os Jogos do Rio-2016 e muitas j� est�o fazendo o planejamento para trabalhar com menos recursos at� T�quio, em 2020. O Comit� Ol�mpico do Brasil (COB) anunciou que as entidades v�o receber R$ 13 milh�es a menos no pr�ximo ano em rela��o ao per�odo anterior na divis�o dos recursos financeiros oriundos da Lei Agnelo/Piva. Se no ano ol�mpico R$ 98 milh�es foram divididos pelas entidades, a estimativa � de R$ 85 milh�es para 2017.

Entre as 29 confedera��es, apenas duas tiveram os recursos aumentados: a de luta ol�mpica, com 19,2%, e a de levantamento de peso, que teve um acr�scimo m�nimo de 0,2%. As outras ter�o perda de receitas e precisar�o cortas gastos e buscar outras formas de rendimento.

A Confedera��o Brasileira de Hipismo (CBH), por exemplo, ter� uma redu��o de quase 50%. A entidade pode ainda pleitear um aumento no valor em conversas com o COB em janeiro - para as entidades que tiveram uma redu��o acima de 20%, o COB se comprometeu a dividir mais R$ 7 milh�es a partir de projetos apresentados.

Para definir os valores distribu�dos, o comit� reformulou seus crit�rios e pontuou as confedera��es em diversos itens, como ter medalhista ol�mpico, alcan�ar o Top 8 nos Jogos, subir ao p�dio em Mundiais, ganhar medalha de ouro no Pan e at� possuir uma boa gest�o financeira, entre outras coisas.

A CBH, por exemplo, veio de um ciclo ol�mpico com resultado hist�rico no CCE no Rio-2016, com um sexto lugar. Ganhou ainda a Copa das Na��es de Calgary (Canad�), em 2015, e foi vice este ano, al�m de desenvolver um bom trabalho na base. Procurada, a entidade preferiu n�o se pronunciar e pretende sentar com o COB para recuperar parte da verba.

A Confedera��o Brasileira de Ciclismo (CBC) teve uma redu��o de 41% no repasse. "A diminui��o dos valores foi esclarecida pelo COB tendo como fator principal a sua baixa arrecada��o. Tamb�m foram criados novos crit�rios para a distribui��o dos recursos visando ao pr�ximo ciclo ol�mpico e isso � normal dentro do esporte de alto rendimento", explicou o presidente Jos� Luiz Vasconcellos.

Ele lembra que a confedera��o pretende apresentar "projetos dentro das suas necessidades formatados de acordo com os novos crit�rios para atender de forma distinta as nossas quatro modalidades (BMX, estrada, mountain bike e pista), tendo em vista que existem hoje confedera��es que est�o recebendo os mesmos valores da CBC, mas para administrar apenas uma disciplina ol�mpica".

Com 4% a menos, a Cbru (Confedera��o Brasileira de Rugby) pretende priorizar o investimento na equipe feminina de sevens, a modalidade ol�mpica. "Pela primeira vez a sele��o ser� membro permanente do torneio de maior import�ncia a n�vel internacional: o Circuito Mundial de Sevens. Iniciamos a prepara��o para T�quio-2020 com a maior velocidade e intensidade poss�veis e faremos o m�ximo para manter e aumentar esta intensidade durante todo o ciclo", contou Agust�n Danza, CEO da entidade.

J� a Confedera��o Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), apesar de perder 16,6% dos recursos, pretende manter o ritmo ap�s alcan�ar resultados e metas importantes neste ano de acordo com seu planejamento estrat�gico de longo prazo, que est� embasado pelo Business Plan lan�ado em 2015. "Neste contexto, embora o repasse de recursos da Lei Piva tenha sofrido redu��o, trata-se de quest�o de ajuste de alguns planos a curto prazo para que possamos seguir alinhados � estrat�gia a longo prazo", afirmou Pedro Cavazzoni, CEO da CBDN.

Superintendente da Confedera��o Brasileira de Wrestling (CBW), Roberto Leit�o frisa que houve, na verdade, uma pequena redu��o de aproximadamente 5% e de 12% se considerarmos todos os repasses do COB, incluindo projetos especiais. Apesar deste cen�rio, o dirigente comemora o reconhecimento do trabalho da entidade.
"Ficamos satisfeitos em ver que o COB avaliou bem o nosso trabalho. A Luta brasileira teve enorme desenvolvimento nesses �ltimos anos e a CBW soube aproveitar o �barco dos Jogos� e colocamos a Luta em outro patamar, de meros participantes a reais condi��es de obtermos resultados", afirmou.


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